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O Fenômeno das Big Techs: De Garagens a Gigantes que Moldam Nossas Vidas e o Mercado


Descubra a história e o impacto das Big Techs no mercado financeiro. Explore o crescimento, os riscos e as oportunidades de investir em empresas como Alphabet, Amazon, Apple, Meta e Microsoft. Saiba como elas se encaixam em um portfólio de longo prazo e aprenda a diversificar seus investimentos com sabedoria.

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Gelson da Maia Pavão

Escrito por
Gelson da Maia Pavão

Conteúdo (10 minutos de leitura)


E aí, investidor! Já pensou em como a tecnologia dominou a nossa vida e, de quebra, o mercado financeiro? Se você olhar para o seu bolso, é bem provável que a resposta esteja em algum dispositivo da Apple, no aplicativo do Google Maps que te salvou do trânsito, ou naquela comprinha que chegou no dia seguinte, cortesia da Amazon. Pois é, as gigantes da tecnologia, ou as Big Techs, se tornaram parte do nosso DNA.


Nomes como Alphabet (Google), Amazon, Apple, Meta (Facebook) e Microsoft são mais do que empresas; são ecossistemas. Elas não só dominam a nossa rotina, mas também o mercado de ações, com um valor de mercado que, juntos, é maior que o PIB de muitos países. Se você acompanha os índices, já percebeu que o crescimento do S&P 500, por exemplo, está intimamente ligado ao desempenho dessas moças.


A Receita do Sucesso: Como Elas Chegaram ao Topo


A ascensão dessas empresas não foi por acaso. A receita do sucesso delas tem um ingrediente principal: inovação constante e um modelo de negócio que é o sonho de qualquer empreendedor: a escalabilidade. Elas conseguem atingir milhões, até bilhões de usuários com um custo relativamente baixo, e isso se traduz em lucros impressionantes.


Pegue a Apple, por exemplo. Eles criam produtos que se integram tão bem que a gente nem percebe o quão dependente se tornou. A Microsoft, que era sinônimo de "computador com Windows", se reinventou para a nuvem com o Azure e continua sendo uma força inabalável. O Google (Alphabet) transformou a busca na internet em um império de publicidade e informação, e a Amazon mudou a forma como compramos, vivemos e até assistimos a filmes. Já a Meta (Facebook) dominou as redes sociais e agora aposta no metaverso.


A pandemia, inclusive, foi um verdadeiro turbo para essas empresas. Com o mundo inteiro em casa, o trabalho remoto, o e-commerce e o consumo de conteúdo online explodiram. E quem estava lá para suprir essa demanda? Exatamente, as Big Techs. Elas se beneficiaram enormemente desse novo cenário, e o valor de suas ações refletiu essa aceleração.


O Lado B: Os Riscos que Ninguém te Conta


Mas, como dizem os mais velhos, "nem tudo que reluz é ouro". Investir em Big Techs também tem seus perigos. O principal deles é a questão regulatória. O poder e a influência dessas empresas chamaram a atenção de governos no mundo todo. Nos Estados Unidos, na Europa e até na China, elas enfrentam investigações e a possibilidade de serem multadas ou até desmembradas.


Isso pode parecer chato, mas é crucial para quem investe a longo prazo. Um processo regulatório pode custar milhões, ou até bilhões, e isso afeta diretamente o balanço da empresa. Outro risco é a concorrência. Por mais que sejam líderes, elas precisam estar sempre na ponta da inovação. Pequenas startups podem, do dia para a noite, criar um produto que desestabilize o mercado, e se as gigantes não se adaptarem, podem perder sua posição.


Além disso, a macroeconomia também tem um papel importante. Um cenário de juros mais altos pode impactar a avaliação dessas empresas. A lógica é simples: se o custo do dinheiro sobe, o valor presente dos lucros futuros diminui, e isso pode fazer com que as ações dessas empresas, que têm um crescimento acelerado, percam um pouco do seu brilho no curto prazo.


A Estratégia da Aportei: Como Aportar Nessas Gigantes?


Você, que está construindo seu patrimônio, deve estar se perguntando: “Compro ou não compro Big Techs?” A resposta, como sempre, está na nossa filosofia de investimentos: paciência, conhecimento e diversificação.


Lembre-se da nossa premissa: 90% em ativos mais consolidados e 10% em ativos de maior risco. As Big Techs, por sua solidez e crescimento, podem se encaixar perfeitamente na parte mais robusta da sua carteira. Mas, em vez de comprar uma por uma, o que pode te expor a um risco de concentração, uma boa estratégia é investir em ETFs (Exchange Traded Funds) que replicam índices como o S&P 500 ou o Nasdaq. Dessa forma, você se beneficia do crescimento do setor, mas com uma diversificação automática, pois o ETF já investe em várias empresas.


E aqueles 10% de risco? É aí que a diversão começa. É nessa parcela da carteira que você pode ousar um pouco mais, investindo em criptomoedas, empresas menores de tecnologia, ou até em startups que ainda não são tão conhecidas. A ideia é buscar o potencial de retorno dessas empresas, sabendo que o risco é maior.


Investir é como montar um quebra-cabeça. Não adianta ter só as peças do céu ou da grama, você precisa de um pouco de tudo para ter a imagem completa. As Big Techs são, sem dúvida, uma parte fundamental do cenário atual, mas a verdadeira liberdade financeira vem quando você entende o papel de cada peça no seu portfólio. Mantenha-se informado, estude os balanços, e jamais pare de aprender. A jornada é longa, e a Aportei está aqui para te guiar em cada passo.

Produtor
Gelson da Maia Pavão

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