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Tokenização de Ativos Reais no Brasil: o que muda com o Drex em 2025?


A chegada do Drex pode marcar uma revolução no mercado financeiro. Mas você está preparado para ela? Entenda como o Drex e a tokenização de ativos estão transformando o mercado financeiro no Brasil e abrindo novas oportunidades para investidores.

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Gelson da Maia Pavão

Escrito por
Gelson da Maia Pavão

O que é o Drex e por que ele importa?


O Drex, versão digital do real emitida pelo Banco Central do Brasil, está em estágio avançado de testes e deve ser implementado oficialmente em breve. Diferente das criptomoedas tradicionais, o Drex é uma moeda digital de emissão estatal, lastreada e regulamentada, dentro de uma arquitetura blockchain própria.


O objetivo não é substituir o dinheiro físico ou o Pix, mas inaugurar uma nova camada de eficiência no sistema financeiro, com foco em tokenização de ativos reais, contratos inteligentes e integração automatizada entre instituições financeiras.


Tokenização: transformando ativos físicos em digitais


A tokenização de ativos consiste em transformar bens do mundo real (como imóveis, precatórios, cotas de consórcio ou até mesmo gado) em tokens digitais que representam a sua propriedade ou valor.


Essa tecnologia oferece vantagens como:


Liquidez ampliada: ativos que antes eram ilíquidos podem ser negociados facilmente;


Acesso democratizado: fracionamento de grandes ativos para que investidores com menos capital possam participar;


Transparência: transações registradas de forma imutável na blockchain;


Velocidade e automação: uso de smart contracts reduz a burocracia.


O papel do Drex nessa transformação


Com o Drex, o Banco Central está criando uma infraestrutura pública e padronizada para a tokenização de ativos no Brasil. Isso significa que, ao invés de depender de blockchains privadas ou estrangeiras, as instituições poderão operar dentro de um ambiente seguro, interoperável e regulado.


Alguns usos práticos já em teste:


Compra e venda de imóveis com liquidação instantânea;


Garantias tokenizadas em empréstimos;


Títulos de dívida emitidos como tokens com rendimento automático;


Cotas de consórcio sendo fracionadas e negociadas em mercado secundário.


Como isso afeta o investidor comum?

Com o avanço da tokenização e o Drex como base, o investidor brasileiro poderá ter acesso a ativos alternativos com liquidez de mercado financeiro tradicional.


Imagine poder investir com R$ 100 em um pedaço tokenizado de um prédio comercial, com rendimentos diários e possibilidade de venda imediata — tudo isso via aplicativo autorizado e com liquidação automática em Drex.


Além disso, a integração com o mercado cripto será mais simples e regulada, permitindo transações entre tokens privados e ativos financeiros reais de forma transparente.


O que observar nos próximos meses

Acompanhe o cronograma do Drex no Banco Central;


Veja quais instituições estão homologadas para operar tokenização (BTG, Itaú, Vórtx, etc.);


Avalie projetos-piloto em andamento e produtos tokenizados em lançamento;


Estude os riscos: apesar da tecnologia promissora, há desafios regulatórios, de liquidez e de governança.


Conclusão: uma revolução silenciosa já começou

O Drex não é apenas mais uma buzzword: é a fundação de um novo sistema financeiro digital no Brasil, mais ágil, inclusivo e automatizado. Para o investidor, isso abre portas para uma diversificação antes impensável — e também traz a necessidade de se educar e se adaptar rapidamente.

Produtor
Gelson da Maia Pavão

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