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Nos últimos cinco anos, empresas como Itaússa (ITSA4), Copasa (CSMG3), BB Seguridade (BBSE3), Engie Brasil (EGIE3) e Taesa (TAE11) têm chamado a atenção dos investidores por seu desempenho consistente e distribuição de dividendos atrativa. Vamos analisar essas empresas sob os aspectos quantitativos e qualitativos, além de calcular seus preços tetos com base nos dividendos históricos.
Escrito por
Gelson da Maia Pavão
Nos últimos cinco anos, empresas como Itaúsa (ITSA4), Copasa (CSMG3), BB Seguridade (BBSE3), Engie Brasil (EGIE3) e Taesa (TAE11) têm chamado a atenção dos investidores por seu desempenho consistente e distribuição de dividendos atrativa. Vamos analisar essas empresas sob os aspectos quantitativos e qualitativos, além de calcular seus preços tetos com base nos dividendos históricos.
ITSA4 (Itaúsa)
Quantitativo: Nos últimos cinco anos, a Itaúsa manteve um Dividend Yield médio de 6,5%, com crescimento consistente nos lucros, impulsionado por suas participações em empresas como Itaú Unibanco e Alpargatas. A empresa também possui um baixo endividamento.
Qualitativo: A Itaúsa é reconhecida por sua gestão eficiente e diversificação de ativos, sendo uma holding tradicionalmente confiável para investidores focados em valor e dividendos.
CSMG3 (Copasa)
Quantitativo: A Copasa registrou um Dividend Yield médio de 7% nos últimos cinco anos, com resultados impulsionados pela sua área de concessão em Minas Gerais. Apesar de oscilações nos lucros, a empresa manteve boa geração de caixa.
Qualitativo: Como empresa de saneamento, a Copasa é resiliente em momentos de crise, mas depende de regulação estatal, o que pode limitar o crescimento a longo prazo.
BBSE3 (BB Seguridade)
Quantitativo: A BB Seguridade apresentou um Dividend Yield médio de 8,5% nos últimos cinco anos, com um crescimento constante nos resultados operacionais devido ao desempenho das divisões de seguros e previdência.
Qualitativo: A empresa se beneficia de sua relação com o Banco do Brasil e apresenta alta lucratividade em um setor que tende a crescer com a inclusão financeira no Brasil.
EGIE3 (Engie Brasil)
Quantitativo: A Engie registrou um Dividend Yield médio de 6% nos últimos cinco anos, com crescimento consistente dos lucros e projetos de expansão em energia renovável.
Qualitativo: A empresa é líder em sustentabilidade, investindo pesadamente em fontes limpas, o que a torna uma das melhores opções no setor de energia.
TAE11 (Taesa)
Quantitativo: A Taesa apresentou um Dividend Yield médio de 9% nos últimos cinco anos, com alta previsibilidade de receitas devido à natureza contratual de seus negócios no setor de transmissão de energia.
Qualitativo: A empresa é uma das principais transmissoras de energia do Brasil, com forte geração de caixa e foco em distribuição de dividendos, tornando-a altamente atrativa para investidores conservadores.
Para calcular o preço teto, utilizamos a fórmula:
Preço Teto = Dividendos Médios dos últimos 5 anos / Taxa de Desconto Desejada
Perfil de Investidor: Essas empresas são ideais para investidores conservadores ou moderados que buscam renda passiva e consistência. Empresas como ITSA4, BBSE3, EGIE3 e TAE11 atendem especialmente aqueles que valorizam bons Dividend Yields e estabilidade.
Bom Momento para Aportar?
ITSA4: Preço atual abaixo de R$ 10, atrativo.
CSMG3: Cotado abaixo de R$ 35, oportunidade em potencial.
BBSE3: Preço abaixo de R$ 46,67, indicado.
EGIE3: Cotado abaixo de R$ 58,33, excelente opção.
TAE11: Cotado abaixo de R$ 53,33, boa oportunidade para renda passiva.
Com base nessa análise, o momento é oportuno para aportar, desde que os preços estejam abaixo dos tetos calculados. Contudo, é fundamental considerar o contexto macroeconômico e acompanhar as condições de mercado antes de tomar decisões de investimento.
Disclaimer: Esta análise não configura recomendação de compra ou venda. Consulte um especialista antes de investir.
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